A banda os Besides garante rock in roll e um violentíssimo remember dos anos 60 e 70 em seus shows. O que os integrantes tem como princípio é levar aos palcos o bom e velho não esquecido (por nós amantes assíduos) rock in roll.
A banda é formada por Telmo Farias (vocal), Fabiano Boschetti (baixo), Tales Siqueira (guitarra) e na batera (Jorge Júnior). Dentre as composições próprias estão incluídas as músicas intituladas: Liberdade e Sorte ou Revés, não ficando de fora o single Rocksauro.
A dica que nós contrabandistas de informação deixamos aos nossos leitores é que ouçam o rock ácido da banda lagoense que está brotando no cenário musical de Lagoa Vermelha, pelo link: http://palcomp3.com/besidesrock/
Contrabando da Informação: Como ela surgiu e por quê?
Besides: A banda surgiu a partir de um projeto paralelo do Tales e do Telmo, que depois veio a se tornar nosso primeiro single. Por que mais uma banda de rock n roll surgiria se não para fazê-lo.
CI: Conte-nos a sua história?
Besides: Então como agente falou acima foi com esse projeto paralelo que a banda começou, o Fabiano entrou com o baixo, na época quem gravou a bateria foi o Matheus Moresco, o Júnior entrou depois.
CI: E o nome como escolheram?
Besides: O nome é uma brincadeira com o lado B (b-side) dos discos.
CI: Qual é o objetivo de vocês com os Besides?
Besides: Fazer Rock n’ Roll de verdade!
CI: Onde vocês pretendem chegar com a banda?
Besides: Isso é uma coisa difícil de responder, é imprevisível, mas o que a gente sabe é que em algum lugar ela chega.
CI: Quais são os projetos para o novo ano?
Besides: Gravar novas músicas, fazer mais shows e explorar novos horizontes.
CI: E quais são os projetos a longo prazo?
Besides:Vamos esperar pra ver o que acontece depois que gravarmos outro single pra dizer ao certo.
CI: Vocês têm duas músicas gravadas, como foi o processo de composição dessas músicas? E nas composições há a participação de todos?
Besides: As composições não foram muito trabalhadas, não teve nenhum ensaio antes de gravar, a gente não tinha a banda, e o que a gente realmente queria era só gravar.
CI: O que a música significa na vida de vocês?
Besides: Pra todos nós, principalmente pro Júnior, a música é tudo.
CI: Vocês têm a banda apenas por lazer, ou vocês olham para ela com muitos projetos em longo prazo?
Besides: É uma forma prática de unir o útil ao agradável, vamos ver onde vai dar isso.
CI: Nos shows, como é a escolha do repertório? Quais os critérios usados para a escolha das músicas? E no repertório entra músicas próprias e de outras bandas?
Besides: A gente escolhe algo que fique bom na nossa sonoridade, têm músicas que são boas para ouvir, mas talvez não sejam pra tocar, por enquanto só sairam covers, tocamos uma vez “Sorte ou Revés” ao vivo.
CI: Algum de vocês trabalha somente com a música e pretende fazer isso como profissão?
Besides: Acho que todos nós queremos, mas não é tão facil, talvez um dia se possível seria ótimo.
CI: Quais as maiores dificuldades encontradas por vocês para sobreviver com uma banda independente no interior do Estado? É complicado?
Besides: Ah, o interior é complicado de fazer acontecer algo grande com uma banda. A ideia mesmo é divulgar a banda para outros lados.
CI: Qual é o perfil de público, da banda?
Besides: É a bohemia, os apaixonados por rock, enfim os nossos amigos.
CI: Em seus shows, o que vocês pretendem passar para o público?
Besides: A ideia é que o som saia dos amplificadores e entre direto no cérebro das pessoas, e mexa com o que tem lá e as faça dançar, é bom quando tá todo mundo na mesma vibe, surge uma sintonia da banda com o público.
CI: Quais as principais influências da banda?
Besides: Bandas de rock mais undergrounds como os Sonics e os Flamin’ Groovies, e influencias clássicas como os Beatles, os Rolling Stones, toda a invasão britanica, e algo do início do punk em Nova York, Ny Dolls, Stooges, e o rock gaúcho e o rock brasileiro dos 60’s e 70’s.